Siua, a história
A Escola de Interação Homem-Animal (Siua) nasce em Bolonha em 1997, promovida e dirigida pelo professor Roberto Marchesini, fundador da zooantropologia e do estudo cognitivo-relacional na pedagogia e psicoterapia cinófila. O estatuto Siua tem como objetivo dar espaço a um centro de formação e pesquisa quanto a relação entre o homem e o heteroespecífico, nos diversos aspectos científicos e éticos, e de promover o estudo da cognição animal. Neste sentido Siua predispôs um “Centro de Documentação sobre a Relação Homem-Animal” localizado em Galliera (Bolonha), que compreende:Além disso, Siua há anos promove atividades de formação teórica e prática sobre todas as temática que envolvem a relação com outras espécies.
As principais áreas de pesquisa da Siua
Zooantropologia
No que diz respeito à zooantropologia, Siua nos primeiros cinco anos de atividade estruturou o modelo prescritivo de estudo zooantropológico, o “Modelo de zooantropologia aplicada” e os “Protocolos de zooantropologia didática” que modificaram em modo radical e não somente na Itália as coordenadas de formulações dos projetos de “Pet Therapy” e as atividades de “Pet Education”. Este trabalho conduziu em 2002 a apresentação da Carta Modena a qual foi aderida por importantes órgãos públicos e privados com o patrocínio do Ministério da Saúde.O estudo zooantropológico representa uma experiência única no panorama internacional, o qual deu vida ao “Manifesto de Zooantropologia”, um documento traduzido em muitas línguas e países que acolheram tal método e a tal metodologia que revolucionou as atividades com os animais. O estudo zooantropológico supera a visão generalista em Pet Therapy, individuando protocolos prescritivos baseados nas dimensões de relação relacionadas às necessidades do usuário.
A zooantropologia muda o modo de considerar o animal que de objeto de uso, se torna parceiro de relação que é envolvido nas atividades sociais, educacionais, assistenciais e co-terapêuticas. Tal papel de protagonista, que reconhece o caráter de subjetividade e de diversidade do heteroespecífico, ou seja, de diversidade, encontra no entanto, um apoio em duas outras áreas de pesquisa Siua:
Bioética
Não menos importante, o trabalho desenvolvido pela Siua no setor da bioética através do “Centro de Pesquisa sobre a Bioética e sobre o pensamento da Complexidade”, são testemunhados por duas edições “Cadernos de bioética” e “Questões de bioética”, os quais representaram importantes laboratórios de discussão, aos quais participaram alguns entre os mais renomados estudiosos italianos e estrangeiros desta área. A missão prioritária a qual Siua sempre teve como ponto de referência em todas as suas atividades, é aquela de favorecer uma correta relação do homem com as outras espécies, favorecendo as atividades relacionais e uma aproximação respeitosa do animal, em uma lógica de integração dos não humanos na sociedade e igualmente de valorização do animal na construção das qualidades mais importantes do ser humano.Através de uma teoria biocêntrica e não humanista da relação com as outras espécies, Siua desenvolveu uma série de pesquisas e publicações prontas a superar a criteriologia especista e antropocêntricas ainda prevalentes. Neste sentido a Siua se esforçou para realizar jornadas de estudo pela sensibilização e divulgação destas temáticas, projetos de pesquisa nas áreas de própria competência, cursos de formação e seminários para favorecer a realização de uma comunidade de estudiosos e profissionais da abordagem cognitiva e zooantropológica, parceria com importantes institutos de pesquisa nacional e internacional e com associações culturais de diferentes tipos.
Além disso, em 2004 realizou o “Decálogo dos Direitos do Filhote” com o objetivo de estabelecer obrigações bem precisas na criação, nos cuidados, na gestão e na educação do filhote com o objetivo de superar algumas tipologias de detenção ainda utilizados por criadores e em canis, e ainda a vergonha dos transportes e de feiras de filhotes ou simplesmente da má gestão do filhote adotado por erro da falta de conhecimento.
Ciência cognitiva
No que diz respeito ao estudo das ciências cognitiva e comportamental, Siua modificou profundamente o panorama da cinofilia introduzindo uma abordagem pedagógica à educação e à instrução do cão no lugar do adestramento tradicional. Na abordagem cognitiva foram realizados modelos didáticos e de aprendizagem explicitados em modo analítico em modo de avaliar os efeitos e a eficácia efetiva com método rigorosamente científico. Isto levou na última década à formação do “Protocolo de atividade evolutiva” que mesmo neste caso encontraram uma calorosa acolhida mesmo no exterior pela eficácia educativa na realização de projetos de cidadania do cão e de formação específica para as diversas atividades de parceria.A abordagem de pedagogia cinófila nascida na Siua, e aperfeiçoado por nossos pesquisadores, hoje é matéria de numerosos textos adotados nas Universidades ou de divulgação, e é utilizado por muitas escolas de formação cinófila. Na Siua foram realizadas cerca de 100 atividades evolutivas, cada uma realizada em melhor nível de adaptação para cada indivíduo em modo tal a fornecer aos docentes um instrumento articulado e completo para a atividade profissional deles. Sempre na Siua, nos anos 90 foi formulado o projeto “Parque canil”, uma modalidade de transformação do canil tradicional com forte vocação zooantropológica, ação para favorecer a adoção.
Nos últimos cinco anos, Siua aperfeiçoou a abordagem cognitiva-relacional em psicoterapia cinófila e mesmo neste caso a transforma em recreativa, social, educativa e de fitness a ser realizado com o cão – os quais as Caminhadas a seis patas e o percurso Cino-vida – com o objetivo de alargar o menu dos serviços que o educador cinófilo pode dar às pessoas e à comunidade local.
Operação
São aproximadamente mil as pessoas que se formaram na Siua e que hoje representam uma rede em todo território nacional e no exterior, certas subsidiárias, organizadas em associações ou presentes como um árbitro da escola. Neste sentido Siua embora nascido em Bolonha, está enraizada em muitas áreas e organiza vários cursos em suas filiais locais, bem como dois eventos importantes:Em fim, Siua é um órgão consultivo internacional, que já trabalhou com diversas instituições públicas e privadas para valorizar o papel do heteroespecífico na sociedade humana, promovendo a Sociedade Zooantropológica Internacional. Atualmente, um grande número de estudiosos e profissionais que trabalham em universidades, instituições de saúde, estruturas sócio-assistenciais, centros educativos e culturais e associações receberam uma formação Siua e trabalham com o método zooantropológico cognitivo.
Também inúmeras colaborações editoriais as quais Siua realizou nos últimos anos contribuindo para a realização de importantes livros sobre a relação entre os seres humanos e outras espécies e tornando-se o centro de referência para os principais estudiosos nacionais e pesquisadores internacionais.
Ponto de referência também para as Instituições Nacionais nos últimos anos Siua, diretamente ou através de seu diretor, já trabalhou com muitas administrações locais, com diferentes órgãos, como o Ministério da Saúde, com vários Institutos Zoo-profiláticos e Universidades, com as autoridades de saúde locais para realizar:
Desde 2002, a Siua ativou projetos de formação dedicados aos graduados e diplomatas para a formação de profissionais que atuam em diversos campos de aplicação da zooantropologia , da didática a Pet Therapy, ao aconselhamento cinófilo. Os cursos, ministrados pelo diretor da Siua e pelos professores formados com o método zooantropológico, foram ativados pela Siua diretamente ou em parceria.
O diretor Roberto Marchesini
Ele nasceu em Bolonha, em 1959. Depois de se formar em Medicina Veterinária na Universidade de Bolonha, ele trabalhou como consultor em projetos de direitos dos animais e bem-estar animal em muitas autoridades italianas públicas e privadas.Ele é considerado um dos maiores expoentes da zooantropologia mundial, disciplina a qual visa estudar a relação entre o homem e o animal a partir de uma perspectiva não antropocêntrica. Neste contexto, ele promoveu e divulgou projetos de zooantropologia aplicada financiados pelo Ministério da Saúde Italiano e coordenou vários grupos de pesquisa para analisar o valor relacional e dialógico dos animais em nossa sociedade. Tornou-se professor no início da década de 2000 e tem ministrado cursos de zooantropologia, etologia cognitiva e bem-estar animal em várias universidades italianas. Além disso, ele realizou palestras e conferências em várias universidades estrangeiras e institutos de pesquisa (Chile, Brasil, Espanha, Holanda, França, etc.) exportando sua abordagem disciplinar fora das fronteiras nacionais. Um grande conhecedor do mundo animal em todas as suas encarnações, ele é uma figura proeminente na etologia cognitiva internacional, como ele retornou desempenhando um papel ativo para o animal, isso foi ao invés considerado um mero executor de automação desde a antiguidade e também pela etologia clássica e as abordagens behavioristas.
Ele também é um ativista italiano histórico para os direitos dos animais. Ele começou a trabalhar como ativista no início dos anos 80, tornando-se figura-chave no panorama italiano dos direitos dos animais com o texto-investigação sobre a criação intensiva por trás das paredes. Ele continuou suas atividades no campo etológico filosófico na tentativa de argumentar a capacidade de reflexão de redefinir o papel dos animais não-humanos de uma forma não antropocêntrica. Ele é o fundador da abordagem cognitivo-zooantropológica na educação e pedagogia canina, e é o diretor da Siua, Escola de Interação Homem-Animal, com sede em Bolonha. Siua é uma instituição educacional na vanguarda para a educação, educação canina e bem-estar didático zooantropológico.
Mais de mil pessoas não foram formadas por Siua em quinze anos e constituem uma rede operando em toda a Itália e no exterior. Mas Marchesini atinge os resultados mais surpreendentes nas áreas sociais, didáticas e de bem-estar na aplicação de relação com animais de estimação, credenciando Siua como uma instituição de referência não só para a educação, mas também para serviços. Desde 2000, através Siua, importantes projetos de educação têm sido implementados nas escolas, com o reconhecimento dos Ministérios da Saúde e da Educação, e os projetos de Pet Therapy, coordenados diretamente pelo Ministério da Justiça , que envolvem hospitais judiciais-psiquiátricos e centros de detenção.
Autor de mais de uma centena de publicações científicas, seus escritos no campo da etologia e publicações veterinárias incluem:
Com o texto “Pós-humano” (2002) tornou-se um dos representantes filosóficos mais importantes no panorama italiano. Ele é autor de mais de cinquenta publicações em revistas e textos acadêmicos.